HISTÓRIA DA LINGUÍSTICA
Segundo Rodrigues (2008),
Encontrar um método que permitisse ao mesmo tempo o rigor e o estudo indutivo, com a definição precisa do objeto, elevaria os estudos da linguagem à categoria científica. Em vista disso, Saussure não se contentava em olhar para os fatos da linguagem com o mesmo olhar da tradição greco-romana que embasara, até aquele momento, grande parte pensamento a respeito. Saussure critica a ausência de cientificidade em todos esses estudos, sejam embasados na tradição greco-romana, sejam em impressões subjetivas, tomando-os por indignos de qualquer crédito. O mestre genebrino estava preocupado em observar a linguagem com rigor científico, o que o levou a definir o objeto língua, percebendo o seu caráter social e complexo. (RODRIGUES, 2008, p. 4)
Dessa forma, é possível identificar que a linguagem humana é a única que possui uma dupla articulação. Sendo assim, quais os dois elementos que estão presentes na dupla articulação da linguagem?
Sintaxe e concordância nominal
Morfologia e fonologia
Morfologia e semântica
Fonologia e sintaxe
Semântica e sintaxe
“Na verdade, o que vem acontecendo nos estudos linguísticos, desde a Antiguidade, é que a retomada dos enfoques, que ele tão bem esquematizou, determinou a redescoberta de questões que já vinham sendo discutidas ao longo da História. Demonstra isso levantando alguns temas comumente atribuídos à inventiva de Saussure e a outros linguistas, mas que, ao contrário disso, já vinham sendo discutidos desde a Antiguidade.” (CYRANKA, 2014, p. 164)
Partindo da citação acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Estudos diacrônicos têm como perspectiva a evolução dos fatos linguísticos, isso é, são os estudos que analisam o funcionamento de um determinado fenômeno linguístico em diferentes estágios da língua, ao longo do tempo, para descrever de que maneira esse fenômeno se transforma.
PORQUE
II. A distinção entre significado e significante, comumente atribuída a Saussure, mas que já fazia parte das reflexões de Aristóteles sobre o que está na voz e o que está na alma, se tornou explícita na gramática dos estoicos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Por meio de seus estudos, fica evidente a preocupação a respeito da linguagem, tal como a necessidade de um novo olhar sobre a evolução da língua, em uma abordagem diacrônica. Nesse sentido, há sempre um importante acontecimento que reforça tal tendência; uma delas é a descoberta da língua e da cultura dessa língua. A esse respeito, avalie as afirmações a seguir.
I. Durante o Renascimento, aceitou-se a diversidade das línguas e reconheceu-se que somente o latim era digno de estudo e cultivo, pois é o berço de todas as línguas.
II. No final do século XVIII, os estudos diacrônicos da linguagem ganharam força e enriqueceram-se com novas ideias.
III. Os rumos dos estudos da linguagem foram modificados por um dos mais importantes acontecimentos de toda a história da Linguística: a total descoberta da língua e da cultura da antiga Índia sânscrita.
IV. Houve uma ampliação no campo das investigações linguísticas durante e após o Renascimento e como todas as principais conquistas intelectuais, sociais e políticas que originaram o período moderno influenciaram o estudo da linguagem.
É correto apenas o que se afirma em:
I e III.
I, II e III.
III e IV.
II e IV.
II, III e IV.
De acordo com os estudos sociohistórico, o Renascimento O Renascimento é um movimento cultural, científico e artístico desenvolvido no século XV e XVI na Europa, originariamente na Itália. Especificamente dos estudos linguísticos, os estudos realizados na Grécia e Roma antigas, bem como durante a Idade Média, voltaram a ser discutidos e levados em consideração para que se desse prosseguimento ao desenvolvimento da ciência linguística. Nesse sentido, para que seja possível compreender os aspectos científicos dessa época, faz-se necessário destacar o que pensavam os pesquisadores da Idade Média sobre os estudos da linguagem.
Partindo disso, avalie as afirmativas que seguem.
I. De modo geral, o homem da Idade Média, cuja visão de mundo distinguia-se da de outras épocas, buscava o conhecimento nos princípios que fundamentam, mas ultrapassam os fenômenos terrenos, ao contrário de Aristóteles, que formulou os princípios inerentes aos fenômenos terrenos e neles procurava a construção do conhecimento certo, verdadeiro e duradouro.
II. Tudo isso também ocorria no campo dos estudos da linguagem, como se pode observar nas gramáticas especulativas da Idade Média, propostas partindo de uma abordagem universal da linguagem, que se baseava nos princípios subjacentes a ela.
III. Os eruditos medievais buscavam tal conhecimento no universo e no eterno – nos princípios que embasam e transcendem os fenômenos terrenos, em vez de nos próprios fenômenos transitórios.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Apenas II.
Apenas I.
Apenas III.
I, II e III.
I e II.
Nos estudos de Ranuauro (1977), “a publicação da Gramática de Port-Royal representa um corte epistemológico e uma ruptura com o modelo latino”. Surge como resposta às insatisfações com a gramática formal do Renascimento. Inicia-se a busca do rigor científico, na ruptura com o método das gramáticas anteriores.
Com fundamento no racionalismo francês, com base em princípios aperfeiçoados por René Descartes (Discours de la méthode), surgem as tentativas de elaboração da gramática filosófica, a partir do princípio de que a língua é a expressão do pensamento e que o pensamento é governado pelas mesmas leis em todos os seres humanos, daí concluir-se que deveria a língua refletir essas mesmas leis, sendo possível, pois, a elaboração de uma gramática geral, comum a todas as línguas.”
Considerando o contexto apresentado, é correto afirmar que:
Tinham em mente o propósito de revelar a unidade linguística subjacente às distintas gramáticas das diferentes línguas consideradas, em sua função, comunicar o pensamento.
Os gramáticos de Port-Royal se preocuparam em inventar novos sistemas de comunicação, expondo uma teoria geral de gramática por meio de línguas como latim e o inglês.
Os gramáticos de Port-Royal não fizeram prevalecer as exigências da razão humana sobre a autoridade e, nas suas atividades de ensino, basearam-se mais em Descartes do que em Aristóteles.
Tiveram a necessidade de refletir sobre a criação de novas linguagens, principalmente aquela destinada aos gestos, para tornar o comércio mais fácil, unir as igrejas e desenvolver a ciência criptográfica.
Esses estudiosos deixaram o legado das dez classes de palavras que conhecemos hoje, classificando-as sintático e semanticamente a língua, sistematizando-a.
Segundo Robins (2004), gramática de Varrão seria “o conhecimento sistemático do uso linguístico da maioria dos poetas, historiadores e oradores”, sendo, praticamente, uma cópia da definição de Dionísio de Trácia.
Partindo desse pressuposto e dos estudos realizados por você, é possível afirmar que:
Varrão, além de adaptar ao estudo do latim as ideias de seus predecessores, não soube tirar proveito das ideias dos estudiosos da época, acompanhando as próprias afirmações e conclusões com comentários e explicações.
Uma das principais contribuições de Varrão diz respeito à variação sistemática que ele chamou de variação linguística, sendo o primeiro a apresentar esse conceito.
Varrão era um gramático romano e dividiu os estudos linguísticos em etimologia, morfologia e sintaxe.
A linguagem, para Varrão, desenvolveu-se com base em um conjunto ilimitado de palavras que foram aceitas para representar o mundo real.
Morfologia, segundo Varrão e a gramática tradicional, era o estudo da combinação das palavras dentro de uma estrutura.
Atente-se para o trecho a seguir e responda ao que lhe é solicitado.
Entre os romanos, a abordagem filosófica dos gregos deu margem a uma gramática normativa mais estrita. Os problemas filosóficos da linguagem, levantados pelos gregos, foram seguidos pelos estudiosos romanos. O objetivo principal da gramática latina é o “Estudo do Certo e Errado”, ela 165 História da Ciência linguística - Roma Aula também vinha tentando incessantemente manter o latim clássico em face da fala plebeia e da fala provinciana das populações heterogêneas, assim 13 como os estoicos fizeram com a língua grega. (Disponível em: < http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/12474703042012Linguistica_Aula_13.pdf> Acesso em 17 jan. 2018).
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O desaparecimento político do império romano não impediu que ele fosse visto, ao longo dos séculos, como exemplo de ordem universal a ser imitado
PORQUE
II. O cristianismo não consegue apresentar a universalidade desejada nos estudos linguísticos, pois a igreja constrói uma estrutura que aproveita em boa parte os modelos de divisões administrativas do império, quebrando toda e qualquer tradição do estudo dessa língua.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Nas palavras de Dias et al (2010, p. 60), “[...] os alemães Franz Bopp, J. Grimm e W. Von Humbolt e o dinamarquês Ramus Rask são os mais importantes linguistas do início do século XIX, dos quais Rask, Grimm e Bopp são considerados os fundadores da Linguística Histórico-Científica.”
Dessa maneira, relacione os autores e seus respectivos “marcos” que os delimitaram como tais grandes estudiosos.
(1) Ramus Rask
(2) Jacob Grimm
(3) Franz Boop
(4) Wilhelm von Humboldt
( ) Formulava questões de Linguística Geral, as quais ele mesmo procurou solucionar, apoiando-se o que sabia e no que aprendeu com Boop e com outros estudiosos.
( ) Constituiu uma teoria apriorística, que muitas vezes se choca com a realidade dos fatos linguísticos.
( ) Constituiu uma lei que compara as línguas germânicas com outras línguas indo-europeias, no que se refere às correspondências fonéticas, relacionando três diferentes séries de consoantes.
( ) Explica as principais correspondências entre as línguas germânicas por uma mutação surgida no período pré-histórico germânico: as consoantes aspiradas do indo-europeu tornaram não aspiradas.
A opção correta é:
1, 2, 3, 4.
3, 2, 1, 4.
4, 3, 2, 1.
2, 3, 1, 4.
4, 2, 1, 3.
Analise os textos abaixo e responda ao que se pede.
TEXTO I
TEXTO II
Como sabemos, os gregos foram, na Europa, os iniciados dos estudos que chamamos de “Ciência Linguística”. Foi na Grécia que se originou a gramática tradicional, porém como parte da Filosofia. Apesar da preocupação dos gregos ser apenas com sua língua, eles tinham consciência de outras línguas e das próprias diferenças dialetais, na qual os habitantes viam apenas como uma variação da mesma língua que os mantinha unidos num só povo.
Partindo dos textos I e II, é possível afirmar que:
Foi com a civilização americana que se desenvolveu, pela primeira vez, na história da humanidade, uma vontade insaciável de indagação sobre a realidade que rodeava e sobre a maneira de ser do homem no universo.
Podemos acompanhar o desenvolvimento da especulação linguística consciente, ou seja, a reflexão dos homens sobre a natureza e o uso de sua linguagem, em cada espaço territorial, a partir do período clássico da literatura grega.
Os gregos não observavam a existência de povos, línguas distintas e de dialetos entre os povos que faziam parte do mesmo país.
Os estudos dizem que os gregos foram os primeiros que iniciaram o estudo sistemático da linguagem, porém, por meio da análise do texto I, é possível identificar que essa afirmação está incorreta, devido ao grande número de dialetos existentes no mesmo país.
Sócrates, Platão e Aristóteles tentaram recorrer aos estudos literários para compor algumas teorias relativas à linguagem, pois era somente nesse ambiente em que era possível observar a língua em uso efetivo.
Segundo Cyranka (2014, p. 165),
Coseriu (1980, p.8) demonstra que ‘[...] também a organização atual das disciplinas linguísticas retoma de certo modo a tradicional, criada pelos gregos’ e reconhece, na divisão dos estudos antigos e medievais entre gramática, retórica e dialética, os modernos estudos de semântica, pragmática e sintaxe lógica da linguagem.”
Nesse sentido, é importante citar os nomes das oito classes, juntamente com suas definições, como exemplo de concisão terminológica e de aplicação à linguística, principalmente aos métodos de classificação que ainda permeia os nossos estudos. A partir disso, relacione as classes gramaticais e suas respectivas classificações.
(1) ônoma (nome)
(2) rhêma (verbo)
(3) metoché (particípio)
(4) árthron (artigo)
(5) antonymía (pronome)
(6) próthesis (preposição)
(7) epírrhema (advérbio)
(8) sýndesmos (conjunção)
( ) parte do discurso que funciona como elemento de ligação e que ainda ajuda na interpretação do enunciado.
( ) parte do discurso que não possui flexão e que modifica ou acompanha o rhêma.
( ) parte do discurso que se coloca antes de outras palavras no domínio da composição ou da sintaxe.
( ) parte do discurso que se pode substituir por um nome e que leva a marca da pessoa.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que vem antes ou depois dos nomes.
( ) parte do discurso que compartilha das características do verbo e do nome.
( ) parte do discurso sem flexão de caso, mas flexionada em tempo, pessoa e número, que significa atividade ou processo executado ou experimentado.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que significa pessoa ou coisa.
A opção correta está em:
Sintaxe e concordância nominal
Morfologia e fonologia
Morfologia e semântica
Fonologia e sintaxe
Semântica e sintaxe
“Na verdade, o que vem acontecendo nos estudos linguísticos, desde a Antiguidade, é que a retomada dos enfoques, que ele tão bem esquematizou, determinou a redescoberta de questões que já vinham sendo discutidas ao longo da História. Demonstra isso levantando alguns temas comumente atribuídos à inventiva de Saussure e a outros linguistas, mas que, ao contrário disso, já vinham sendo discutidos desde a Antiguidade.” (CYRANKA, 2014, p. 164)
Partindo da citação acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Estudos diacrônicos têm como perspectiva a evolução dos fatos linguísticos, isso é, são os estudos que analisam o funcionamento de um determinado fenômeno linguístico em diferentes estágios da língua, ao longo do tempo, para descrever de que maneira esse fenômeno se transforma.
PORQUE
II. A distinção entre significado e significante, comumente atribuída a Saussure, mas que já fazia parte das reflexões de Aristóteles sobre o que está na voz e o que está na alma, se tornou explícita na gramática dos estoicos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Por meio de seus estudos, fica evidente a preocupação a respeito da linguagem, tal como a necessidade de um novo olhar sobre a evolução da língua, em uma abordagem diacrônica. Nesse sentido, há sempre um importante acontecimento que reforça tal tendência; uma delas é a descoberta da língua e da cultura dessa língua. A esse respeito, avalie as afirmações a seguir.
I. Durante o Renascimento, aceitou-se a diversidade das línguas e reconheceu-se que somente o latim era digno de estudo e cultivo, pois é o berço de todas as línguas.
II. No final do século XVIII, os estudos diacrônicos da linguagem ganharam força e enriqueceram-se com novas ideias.
III. Os rumos dos estudos da linguagem foram modificados por um dos mais importantes acontecimentos de toda a história da Linguística: a total descoberta da língua e da cultura da antiga Índia sânscrita.
IV. Houve uma ampliação no campo das investigações linguísticas durante e após o Renascimento e como todas as principais conquistas intelectuais, sociais e políticas que originaram o período moderno influenciaram o estudo da linguagem.
É correto apenas o que se afirma em:
I e III.
I, II e III.
III e IV.
II e IV.
II, III e IV.
De acordo com os estudos sociohistórico, o Renascimento O Renascimento é um movimento cultural, científico e artístico desenvolvido no século XV e XVI na Europa, originariamente na Itália. Especificamente dos estudos linguísticos, os estudos realizados na Grécia e Roma antigas, bem como durante a Idade Média, voltaram a ser discutidos e levados em consideração para que se desse prosseguimento ao desenvolvimento da ciência linguística. Nesse sentido, para que seja possível compreender os aspectos científicos dessa época, faz-se necessário destacar o que pensavam os pesquisadores da Idade Média sobre os estudos da linguagem.
Partindo disso, avalie as afirmativas que seguem.
I. De modo geral, o homem da Idade Média, cuja visão de mundo distinguia-se da de outras épocas, buscava o conhecimento nos princípios que fundamentam, mas ultrapassam os fenômenos terrenos, ao contrário de Aristóteles, que formulou os princípios inerentes aos fenômenos terrenos e neles procurava a construção do conhecimento certo, verdadeiro e duradouro.
II. Tudo isso também ocorria no campo dos estudos da linguagem, como se pode observar nas gramáticas especulativas da Idade Média, propostas partindo de uma abordagem universal da linguagem, que se baseava nos princípios subjacentes a ela.
III. Os eruditos medievais buscavam tal conhecimento no universo e no eterno – nos princípios que embasam e transcendem os fenômenos terrenos, em vez de nos próprios fenômenos transitórios.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Apenas II.
Apenas I.
Apenas III.
I, II e III.
I e II.
Nos estudos de Ranuauro (1977), “a publicação da Gramática de Port-Royal representa um corte epistemológico e uma ruptura com o modelo latino”. Surge como resposta às insatisfações com a gramática formal do Renascimento. Inicia-se a busca do rigor científico, na ruptura com o método das gramáticas anteriores.
Com fundamento no racionalismo francês, com base em princípios aperfeiçoados por René Descartes (Discours de la méthode), surgem as tentativas de elaboração da gramática filosófica, a partir do princípio de que a língua é a expressão do pensamento e que o pensamento é governado pelas mesmas leis em todos os seres humanos, daí concluir-se que deveria a língua refletir essas mesmas leis, sendo possível, pois, a elaboração de uma gramática geral, comum a todas as línguas.”
Considerando o contexto apresentado, é correto afirmar que:
Tinham em mente o propósito de revelar a unidade linguística subjacente às distintas gramáticas das diferentes línguas consideradas, em sua função, comunicar o pensamento.
Os gramáticos de Port-Royal se preocuparam em inventar novos sistemas de comunicação, expondo uma teoria geral de gramática por meio de línguas como latim e o inglês.
Os gramáticos de Port-Royal não fizeram prevalecer as exigências da razão humana sobre a autoridade e, nas suas atividades de ensino, basearam-se mais em Descartes do que em Aristóteles.
Tiveram a necessidade de refletir sobre a criação de novas linguagens, principalmente aquela destinada aos gestos, para tornar o comércio mais fácil, unir as igrejas e desenvolver a ciência criptográfica.
Esses estudiosos deixaram o legado das dez classes de palavras que conhecemos hoje, classificando-as sintático e semanticamente a língua, sistematizando-a.
Segundo Robins (2004), gramática de Varrão seria “o conhecimento sistemático do uso linguístico da maioria dos poetas, historiadores e oradores”, sendo, praticamente, uma cópia da definição de Dionísio de Trácia.
Partindo desse pressuposto e dos estudos realizados por você, é possível afirmar que:
Varrão, além de adaptar ao estudo do latim as ideias de seus predecessores, não soube tirar proveito das ideias dos estudiosos da época, acompanhando as próprias afirmações e conclusões com comentários e explicações.
Uma das principais contribuições de Varrão diz respeito à variação sistemática que ele chamou de variação linguística, sendo o primeiro a apresentar esse conceito.
Varrão era um gramático romano e dividiu os estudos linguísticos em etimologia, morfologia e sintaxe.
A linguagem, para Varrão, desenvolveu-se com base em um conjunto ilimitado de palavras que foram aceitas para representar o mundo real.
Morfologia, segundo Varrão e a gramática tradicional, era o estudo da combinação das palavras dentro de uma estrutura.
Atente-se para o trecho a seguir e responda ao que lhe é solicitado.
Entre os romanos, a abordagem filosófica dos gregos deu margem a uma gramática normativa mais estrita. Os problemas filosóficos da linguagem, levantados pelos gregos, foram seguidos pelos estudiosos romanos. O objetivo principal da gramática latina é o “Estudo do Certo e Errado”, ela 165 História da Ciência linguística - Roma Aula também vinha tentando incessantemente manter o latim clássico em face da fala plebeia e da fala provinciana das populações heterogêneas, assim 13 como os estoicos fizeram com a língua grega. (Disponível em: < http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/12474703042012Linguistica_Aula_13.pdf> Acesso em 17 jan. 2018).
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O desaparecimento político do império romano não impediu que ele fosse visto, ao longo dos séculos, como exemplo de ordem universal a ser imitado
PORQUE
II. O cristianismo não consegue apresentar a universalidade desejada nos estudos linguísticos, pois a igreja constrói uma estrutura que aproveita em boa parte os modelos de divisões administrativas do império, quebrando toda e qualquer tradição do estudo dessa língua.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Nas palavras de Dias et al (2010, p. 60), “[...] os alemães Franz Bopp, J. Grimm e W. Von Humbolt e o dinamarquês Ramus Rask são os mais importantes linguistas do início do século XIX, dos quais Rask, Grimm e Bopp são considerados os fundadores da Linguística Histórico-Científica.”
Dessa maneira, relacione os autores e seus respectivos “marcos” que os delimitaram como tais grandes estudiosos.
(1) Ramus Rask
(2) Jacob Grimm
(3) Franz Boop
(4) Wilhelm von Humboldt
( ) Formulava questões de Linguística Geral, as quais ele mesmo procurou solucionar, apoiando-se o que sabia e no que aprendeu com Boop e com outros estudiosos.
( ) Constituiu uma teoria apriorística, que muitas vezes se choca com a realidade dos fatos linguísticos.
( ) Constituiu uma lei que compara as línguas germânicas com outras línguas indo-europeias, no que se refere às correspondências fonéticas, relacionando três diferentes séries de consoantes.
( ) Explica as principais correspondências entre as línguas germânicas por uma mutação surgida no período pré-histórico germânico: as consoantes aspiradas do indo-europeu tornaram não aspiradas.
A opção correta é:
1, 2, 3, 4.
3, 2, 1, 4.
4, 3, 2, 1.
2, 3, 1, 4.
4, 2, 1, 3.
Analise os textos abaixo e responda ao que se pede.
TEXTO I
TEXTO II
Como sabemos, os gregos foram, na Europa, os iniciados dos estudos que chamamos de “Ciência Linguística”. Foi na Grécia que se originou a gramática tradicional, porém como parte da Filosofia. Apesar da preocupação dos gregos ser apenas com sua língua, eles tinham consciência de outras línguas e das próprias diferenças dialetais, na qual os habitantes viam apenas como uma variação da mesma língua que os mantinha unidos num só povo.
Partindo dos textos I e II, é possível afirmar que:
Foi com a civilização americana que se desenvolveu, pela primeira vez, na história da humanidade, uma vontade insaciável de indagação sobre a realidade que rodeava e sobre a maneira de ser do homem no universo.
Podemos acompanhar o desenvolvimento da especulação linguística consciente, ou seja, a reflexão dos homens sobre a natureza e o uso de sua linguagem, em cada espaço territorial, a partir do período clássico da literatura grega.
Os gregos não observavam a existência de povos, línguas distintas e de dialetos entre os povos que faziam parte do mesmo país.
Os estudos dizem que os gregos foram os primeiros que iniciaram o estudo sistemático da linguagem, porém, por meio da análise do texto I, é possível identificar que essa afirmação está incorreta, devido ao grande número de dialetos existentes no mesmo país.
Sócrates, Platão e Aristóteles tentaram recorrer aos estudos literários para compor algumas teorias relativas à linguagem, pois era somente nesse ambiente em que era possível observar a língua em uso efetivo.
Segundo Cyranka (2014, p. 165),
Coseriu (1980, p.8) demonstra que ‘[...] também a organização atual das disciplinas linguísticas retoma de certo modo a tradicional, criada pelos gregos’ e reconhece, na divisão dos estudos antigos e medievais entre gramática, retórica e dialética, os modernos estudos de semântica, pragmática e sintaxe lógica da linguagem.”
Nesse sentido, é importante citar os nomes das oito classes, juntamente com suas definições, como exemplo de concisão terminológica e de aplicação à linguística, principalmente aos métodos de classificação que ainda permeia os nossos estudos. A partir disso, relacione as classes gramaticais e suas respectivas classificações.
(1) ônoma (nome)
(2) rhêma (verbo)
(3) metoché (particípio)
(4) árthron (artigo)
(5) antonymía (pronome)
(6) próthesis (preposição)
(7) epírrhema (advérbio)
(8) sýndesmos (conjunção)
( ) parte do discurso que funciona como elemento de ligação e que ainda ajuda na interpretação do enunciado.
( ) parte do discurso que não possui flexão e que modifica ou acompanha o rhêma.
( ) parte do discurso que se coloca antes de outras palavras no domínio da composição ou da sintaxe.
( ) parte do discurso que se pode substituir por um nome e que leva a marca da pessoa.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que vem antes ou depois dos nomes.
( ) parte do discurso que compartilha das características do verbo e do nome.
( ) parte do discurso sem flexão de caso, mas flexionada em tempo, pessoa e número, que significa atividade ou processo executado ou experimentado.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que significa pessoa ou coisa.
A opção correta está em:
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Por meio de seus estudos, fica evidente a preocupação a respeito da linguagem, tal como a necessidade de um novo olhar sobre a evolução da língua, em uma abordagem diacrônica. Nesse sentido, há sempre um importante acontecimento que reforça tal tendência; uma delas é a descoberta da língua e da cultura dessa língua. A esse respeito, avalie as afirmações a seguir.
I. Durante o Renascimento, aceitou-se a diversidade das línguas e reconheceu-se que somente o latim era digno de estudo e cultivo, pois é o berço de todas as línguas.
II. No final do século XVIII, os estudos diacrônicos da linguagem ganharam força e enriqueceram-se com novas ideias.
III. Os rumos dos estudos da linguagem foram modificados por um dos mais importantes acontecimentos de toda a história da Linguística: a total descoberta da língua e da cultura da antiga Índia sânscrita.
IV. Houve uma ampliação no campo das investigações linguísticas durante e após o Renascimento e como todas as principais conquistas intelectuais, sociais e políticas que originaram o período moderno influenciaram o estudo da linguagem.
É correto apenas o que se afirma em:
I e III.
I, II e III.
III e IV.
II e IV.
II, III e IV.
De acordo com os estudos sociohistórico, o Renascimento O Renascimento é um movimento cultural, científico e artístico desenvolvido no século XV e XVI na Europa, originariamente na Itália. Especificamente dos estudos linguísticos, os estudos realizados na Grécia e Roma antigas, bem como durante a Idade Média, voltaram a ser discutidos e levados em consideração para que se desse prosseguimento ao desenvolvimento da ciência linguística. Nesse sentido, para que seja possível compreender os aspectos científicos dessa época, faz-se necessário destacar o que pensavam os pesquisadores da Idade Média sobre os estudos da linguagem.
Partindo disso, avalie as afirmativas que seguem.
I. De modo geral, o homem da Idade Média, cuja visão de mundo distinguia-se da de outras épocas, buscava o conhecimento nos princípios que fundamentam, mas ultrapassam os fenômenos terrenos, ao contrário de Aristóteles, que formulou os princípios inerentes aos fenômenos terrenos e neles procurava a construção do conhecimento certo, verdadeiro e duradouro.
II. Tudo isso também ocorria no campo dos estudos da linguagem, como se pode observar nas gramáticas especulativas da Idade Média, propostas partindo de uma abordagem universal da linguagem, que se baseava nos princípios subjacentes a ela.
III. Os eruditos medievais buscavam tal conhecimento no universo e no eterno – nos princípios que embasam e transcendem os fenômenos terrenos, em vez de nos próprios fenômenos transitórios.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Apenas II.
Apenas I.
Apenas III.
I, II e III.
I e II.
Nos estudos de Ranuauro (1977), “a publicação da Gramática de Port-Royal representa um corte epistemológico e uma ruptura com o modelo latino”. Surge como resposta às insatisfações com a gramática formal do Renascimento. Inicia-se a busca do rigor científico, na ruptura com o método das gramáticas anteriores.
Com fundamento no racionalismo francês, com base em princípios aperfeiçoados por René Descartes (Discours de la méthode), surgem as tentativas de elaboração da gramática filosófica, a partir do princípio de que a língua é a expressão do pensamento e que o pensamento é governado pelas mesmas leis em todos os seres humanos, daí concluir-se que deveria a língua refletir essas mesmas leis, sendo possível, pois, a elaboração de uma gramática geral, comum a todas as línguas.”
Considerando o contexto apresentado, é correto afirmar que:
Tinham em mente o propósito de revelar a unidade linguística subjacente às distintas gramáticas das diferentes línguas consideradas, em sua função, comunicar o pensamento.
Os gramáticos de Port-Royal se preocuparam em inventar novos sistemas de comunicação, expondo uma teoria geral de gramática por meio de línguas como latim e o inglês.
Os gramáticos de Port-Royal não fizeram prevalecer as exigências da razão humana sobre a autoridade e, nas suas atividades de ensino, basearam-se mais em Descartes do que em Aristóteles.
Tiveram a necessidade de refletir sobre a criação de novas linguagens, principalmente aquela destinada aos gestos, para tornar o comércio mais fácil, unir as igrejas e desenvolver a ciência criptográfica.
Esses estudiosos deixaram o legado das dez classes de palavras que conhecemos hoje, classificando-as sintático e semanticamente a língua, sistematizando-a.
Segundo Robins (2004), gramática de Varrão seria “o conhecimento sistemático do uso linguístico da maioria dos poetas, historiadores e oradores”, sendo, praticamente, uma cópia da definição de Dionísio de Trácia.
Partindo desse pressuposto e dos estudos realizados por você, é possível afirmar que:
Varrão, além de adaptar ao estudo do latim as ideias de seus predecessores, não soube tirar proveito das ideias dos estudiosos da época, acompanhando as próprias afirmações e conclusões com comentários e explicações.
Uma das principais contribuições de Varrão diz respeito à variação sistemática que ele chamou de variação linguística, sendo o primeiro a apresentar esse conceito.
Varrão era um gramático romano e dividiu os estudos linguísticos em etimologia, morfologia e sintaxe.
A linguagem, para Varrão, desenvolveu-se com base em um conjunto ilimitado de palavras que foram aceitas para representar o mundo real.
Morfologia, segundo Varrão e a gramática tradicional, era o estudo da combinação das palavras dentro de uma estrutura.
Atente-se para o trecho a seguir e responda ao que lhe é solicitado.
Entre os romanos, a abordagem filosófica dos gregos deu margem a uma gramática normativa mais estrita. Os problemas filosóficos da linguagem, levantados pelos gregos, foram seguidos pelos estudiosos romanos. O objetivo principal da gramática latina é o “Estudo do Certo e Errado”, ela 165 História da Ciência linguística - Roma Aula também vinha tentando incessantemente manter o latim clássico em face da fala plebeia e da fala provinciana das populações heterogêneas, assim 13 como os estoicos fizeram com a língua grega. (Disponível em: < http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/12474703042012Linguistica_Aula_13.pdf> Acesso em 17 jan. 2018).
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O desaparecimento político do império romano não impediu que ele fosse visto, ao longo dos séculos, como exemplo de ordem universal a ser imitado
PORQUE
II. O cristianismo não consegue apresentar a universalidade desejada nos estudos linguísticos, pois a igreja constrói uma estrutura que aproveita em boa parte os modelos de divisões administrativas do império, quebrando toda e qualquer tradição do estudo dessa língua.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Nas palavras de Dias et al (2010, p. 60), “[...] os alemães Franz Bopp, J. Grimm e W. Von Humbolt e o dinamarquês Ramus Rask são os mais importantes linguistas do início do século XIX, dos quais Rask, Grimm e Bopp são considerados os fundadores da Linguística Histórico-Científica.”
Dessa maneira, relacione os autores e seus respectivos “marcos” que os delimitaram como tais grandes estudiosos.
(1) Ramus Rask
(2) Jacob Grimm
(3) Franz Boop
(4) Wilhelm von Humboldt
( ) Formulava questões de Linguística Geral, as quais ele mesmo procurou solucionar, apoiando-se o que sabia e no que aprendeu com Boop e com outros estudiosos.
( ) Constituiu uma teoria apriorística, que muitas vezes se choca com a realidade dos fatos linguísticos.
( ) Constituiu uma lei que compara as línguas germânicas com outras línguas indo-europeias, no que se refere às correspondências fonéticas, relacionando três diferentes séries de consoantes.
( ) Explica as principais correspondências entre as línguas germânicas por uma mutação surgida no período pré-histórico germânico: as consoantes aspiradas do indo-europeu tornaram não aspiradas.
A opção correta é:
1, 2, 3, 4.
3, 2, 1, 4.
4, 3, 2, 1.
2, 3, 1, 4.
4, 2, 1, 3.
Analise os textos abaixo e responda ao que se pede.
TEXTO I
TEXTO II
Como sabemos, os gregos foram, na Europa, os iniciados dos estudos que chamamos de “Ciência Linguística”. Foi na Grécia que se originou a gramática tradicional, porém como parte da Filosofia. Apesar da preocupação dos gregos ser apenas com sua língua, eles tinham consciência de outras línguas e das próprias diferenças dialetais, na qual os habitantes viam apenas como uma variação da mesma língua que os mantinha unidos num só povo.
Partindo dos textos I e II, é possível afirmar que:
Foi com a civilização americana que se desenvolveu, pela primeira vez, na história da humanidade, uma vontade insaciável de indagação sobre a realidade que rodeava e sobre a maneira de ser do homem no universo.
Podemos acompanhar o desenvolvimento da especulação linguística consciente, ou seja, a reflexão dos homens sobre a natureza e o uso de sua linguagem, em cada espaço territorial, a partir do período clássico da literatura grega.
Os gregos não observavam a existência de povos, línguas distintas e de dialetos entre os povos que faziam parte do mesmo país.
Os estudos dizem que os gregos foram os primeiros que iniciaram o estudo sistemático da linguagem, porém, por meio da análise do texto I, é possível identificar que essa afirmação está incorreta, devido ao grande número de dialetos existentes no mesmo país.
Sócrates, Platão e Aristóteles tentaram recorrer aos estudos literários para compor algumas teorias relativas à linguagem, pois era somente nesse ambiente em que era possível observar a língua em uso efetivo.
Segundo Cyranka (2014, p. 165),
Coseriu (1980, p.8) demonstra que ‘[...] também a organização atual das disciplinas linguísticas retoma de certo modo a tradicional, criada pelos gregos’ e reconhece, na divisão dos estudos antigos e medievais entre gramática, retórica e dialética, os modernos estudos de semântica, pragmática e sintaxe lógica da linguagem.”
Nesse sentido, é importante citar os nomes das oito classes, juntamente com suas definições, como exemplo de concisão terminológica e de aplicação à linguística, principalmente aos métodos de classificação que ainda permeia os nossos estudos. A partir disso, relacione as classes gramaticais e suas respectivas classificações.
(1) ônoma (nome)
(2) rhêma (verbo)
(3) metoché (particípio)
(4) árthron (artigo)
(5) antonymía (pronome)
(6) próthesis (preposição)
(7) epírrhema (advérbio)
(8) sýndesmos (conjunção)
( ) parte do discurso que funciona como elemento de ligação e que ainda ajuda na interpretação do enunciado.
( ) parte do discurso que não possui flexão e que modifica ou acompanha o rhêma.
( ) parte do discurso que se coloca antes de outras palavras no domínio da composição ou da sintaxe.
( ) parte do discurso que se pode substituir por um nome e que leva a marca da pessoa.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que vem antes ou depois dos nomes.
( ) parte do discurso que compartilha das características do verbo e do nome.
( ) parte do discurso sem flexão de caso, mas flexionada em tempo, pessoa e número, que significa atividade ou processo executado ou experimentado.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que significa pessoa ou coisa.
A opção correta está em:
I e III.
I, II e III.
III e IV.
II e IV.
II, III e IV.
De acordo com os estudos sociohistórico, o Renascimento O Renascimento é um movimento cultural, científico e artístico desenvolvido no século XV e XVI na Europa, originariamente na Itália. Especificamente dos estudos linguísticos, os estudos realizados na Grécia e Roma antigas, bem como durante a Idade Média, voltaram a ser discutidos e levados em consideração para que se desse prosseguimento ao desenvolvimento da ciência linguística. Nesse sentido, para que seja possível compreender os aspectos científicos dessa época, faz-se necessário destacar o que pensavam os pesquisadores da Idade Média sobre os estudos da linguagem.
Partindo disso, avalie as afirmativas que seguem.
I. De modo geral, o homem da Idade Média, cuja visão de mundo distinguia-se da de outras épocas, buscava o conhecimento nos princípios que fundamentam, mas ultrapassam os fenômenos terrenos, ao contrário de Aristóteles, que formulou os princípios inerentes aos fenômenos terrenos e neles procurava a construção do conhecimento certo, verdadeiro e duradouro.
II. Tudo isso também ocorria no campo dos estudos da linguagem, como se pode observar nas gramáticas especulativas da Idade Média, propostas partindo de uma abordagem universal da linguagem, que se baseava nos princípios subjacentes a ela.
III. Os eruditos medievais buscavam tal conhecimento no universo e no eterno – nos princípios que embasam e transcendem os fenômenos terrenos, em vez de nos próprios fenômenos transitórios.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Apenas II.
Apenas I.
Apenas III.
I, II e III.
I e II.
Nos estudos de Ranuauro (1977), “a publicação da Gramática de Port-Royal representa um corte epistemológico e uma ruptura com o modelo latino”. Surge como resposta às insatisfações com a gramática formal do Renascimento. Inicia-se a busca do rigor científico, na ruptura com o método das gramáticas anteriores.
Com fundamento no racionalismo francês, com base em princípios aperfeiçoados por René Descartes (Discours de la méthode), surgem as tentativas de elaboração da gramática filosófica, a partir do princípio de que a língua é a expressão do pensamento e que o pensamento é governado pelas mesmas leis em todos os seres humanos, daí concluir-se que deveria a língua refletir essas mesmas leis, sendo possível, pois, a elaboração de uma gramática geral, comum a todas as línguas.”
Considerando o contexto apresentado, é correto afirmar que:
Tinham em mente o propósito de revelar a unidade linguística subjacente às distintas gramáticas das diferentes línguas consideradas, em sua função, comunicar o pensamento.
Os gramáticos de Port-Royal se preocuparam em inventar novos sistemas de comunicação, expondo uma teoria geral de gramática por meio de línguas como latim e o inglês.
Os gramáticos de Port-Royal não fizeram prevalecer as exigências da razão humana sobre a autoridade e, nas suas atividades de ensino, basearam-se mais em Descartes do que em Aristóteles.
Tiveram a necessidade de refletir sobre a criação de novas linguagens, principalmente aquela destinada aos gestos, para tornar o comércio mais fácil, unir as igrejas e desenvolver a ciência criptográfica.
Esses estudiosos deixaram o legado das dez classes de palavras que conhecemos hoje, classificando-as sintático e semanticamente a língua, sistematizando-a.
Segundo Robins (2004), gramática de Varrão seria “o conhecimento sistemático do uso linguístico da maioria dos poetas, historiadores e oradores”, sendo, praticamente, uma cópia da definição de Dionísio de Trácia.
Partindo desse pressuposto e dos estudos realizados por você, é possível afirmar que:
Varrão, além de adaptar ao estudo do latim as ideias de seus predecessores, não soube tirar proveito das ideias dos estudiosos da época, acompanhando as próprias afirmações e conclusões com comentários e explicações.
Uma das principais contribuições de Varrão diz respeito à variação sistemática que ele chamou de variação linguística, sendo o primeiro a apresentar esse conceito.
Varrão era um gramático romano e dividiu os estudos linguísticos em etimologia, morfologia e sintaxe.
A linguagem, para Varrão, desenvolveu-se com base em um conjunto ilimitado de palavras que foram aceitas para representar o mundo real.
Morfologia, segundo Varrão e a gramática tradicional, era o estudo da combinação das palavras dentro de uma estrutura.
Atente-se para o trecho a seguir e responda ao que lhe é solicitado.
Entre os romanos, a abordagem filosófica dos gregos deu margem a uma gramática normativa mais estrita. Os problemas filosóficos da linguagem, levantados pelos gregos, foram seguidos pelos estudiosos romanos. O objetivo principal da gramática latina é o “Estudo do Certo e Errado”, ela 165 História da Ciência linguística - Roma Aula também vinha tentando incessantemente manter o latim clássico em face da fala plebeia e da fala provinciana das populações heterogêneas, assim 13 como os estoicos fizeram com a língua grega. (Disponível em: < http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/12474703042012Linguistica_Aula_13.pdf> Acesso em 17 jan. 2018).
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O desaparecimento político do império romano não impediu que ele fosse visto, ao longo dos séculos, como exemplo de ordem universal a ser imitado
PORQUE
II. O cristianismo não consegue apresentar a universalidade desejada nos estudos linguísticos, pois a igreja constrói uma estrutura que aproveita em boa parte os modelos de divisões administrativas do império, quebrando toda e qualquer tradição do estudo dessa língua.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Nas palavras de Dias et al (2010, p. 60), “[...] os alemães Franz Bopp, J. Grimm e W. Von Humbolt e o dinamarquês Ramus Rask são os mais importantes linguistas do início do século XIX, dos quais Rask, Grimm e Bopp são considerados os fundadores da Linguística Histórico-Científica.”
Dessa maneira, relacione os autores e seus respectivos “marcos” que os delimitaram como tais grandes estudiosos.
(1) Ramus Rask
(2) Jacob Grimm
(3) Franz Boop
(4) Wilhelm von Humboldt
( ) Formulava questões de Linguística Geral, as quais ele mesmo procurou solucionar, apoiando-se o que sabia e no que aprendeu com Boop e com outros estudiosos.
( ) Constituiu uma teoria apriorística, que muitas vezes se choca com a realidade dos fatos linguísticos.
( ) Constituiu uma lei que compara as línguas germânicas com outras línguas indo-europeias, no que se refere às correspondências fonéticas, relacionando três diferentes séries de consoantes.
( ) Explica as principais correspondências entre as línguas germânicas por uma mutação surgida no período pré-histórico germânico: as consoantes aspiradas do indo-europeu tornaram não aspiradas.
A opção correta é:
1, 2, 3, 4.
3, 2, 1, 4.
4, 3, 2, 1.
2, 3, 1, 4.
4, 2, 1, 3.
Analise os textos abaixo e responda ao que se pede.
TEXTO I
TEXTO II
Como sabemos, os gregos foram, na Europa, os iniciados dos estudos que chamamos de “Ciência Linguística”. Foi na Grécia que se originou a gramática tradicional, porém como parte da Filosofia. Apesar da preocupação dos gregos ser apenas com sua língua, eles tinham consciência de outras línguas e das próprias diferenças dialetais, na qual os habitantes viam apenas como uma variação da mesma língua que os mantinha unidos num só povo.
Partindo dos textos I e II, é possível afirmar que:
Foi com a civilização americana que se desenvolveu, pela primeira vez, na história da humanidade, uma vontade insaciável de indagação sobre a realidade que rodeava e sobre a maneira de ser do homem no universo.
Podemos acompanhar o desenvolvimento da especulação linguística consciente, ou seja, a reflexão dos homens sobre a natureza e o uso de sua linguagem, em cada espaço territorial, a partir do período clássico da literatura grega.
Os gregos não observavam a existência de povos, línguas distintas e de dialetos entre os povos que faziam parte do mesmo país.
Os estudos dizem que os gregos foram os primeiros que iniciaram o estudo sistemático da linguagem, porém, por meio da análise do texto I, é possível identificar que essa afirmação está incorreta, devido ao grande número de dialetos existentes no mesmo país.
Sócrates, Platão e Aristóteles tentaram recorrer aos estudos literários para compor algumas teorias relativas à linguagem, pois era somente nesse ambiente em que era possível observar a língua em uso efetivo.
Segundo Cyranka (2014, p. 165),
Coseriu (1980, p.8) demonstra que ‘[...] também a organização atual das disciplinas linguísticas retoma de certo modo a tradicional, criada pelos gregos’ e reconhece, na divisão dos estudos antigos e medievais entre gramática, retórica e dialética, os modernos estudos de semântica, pragmática e sintaxe lógica da linguagem.”
Nesse sentido, é importante citar os nomes das oito classes, juntamente com suas definições, como exemplo de concisão terminológica e de aplicação à linguística, principalmente aos métodos de classificação que ainda permeia os nossos estudos. A partir disso, relacione as classes gramaticais e suas respectivas classificações.
(1) ônoma (nome)
(2) rhêma (verbo)
(3) metoché (particípio)
(4) árthron (artigo)
(5) antonymía (pronome)
(6) próthesis (preposição)
(7) epírrhema (advérbio)
(8) sýndesmos (conjunção)
( ) parte do discurso que funciona como elemento de ligação e que ainda ajuda na interpretação do enunciado.
( ) parte do discurso que não possui flexão e que modifica ou acompanha o rhêma.
( ) parte do discurso que se coloca antes de outras palavras no domínio da composição ou da sintaxe.
( ) parte do discurso que se pode substituir por um nome e que leva a marca da pessoa.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que vem antes ou depois dos nomes.
( ) parte do discurso que compartilha das características do verbo e do nome.
( ) parte do discurso sem flexão de caso, mas flexionada em tempo, pessoa e número, que significa atividade ou processo executado ou experimentado.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que significa pessoa ou coisa.
A opção correta está em:
Apenas II.
Apenas I.
Apenas III.
I, II e III.
I e II.
Nos estudos de Ranuauro (1977), “a publicação da Gramática de Port-Royal representa um corte epistemológico e uma ruptura com o modelo latino”. Surge como resposta às insatisfações com a gramática formal do Renascimento. Inicia-se a busca do rigor científico, na ruptura com o método das gramáticas anteriores.
Com fundamento no racionalismo francês, com base em princípios aperfeiçoados por René Descartes (Discours de la méthode), surgem as tentativas de elaboração da gramática filosófica, a partir do princípio de que a língua é a expressão do pensamento e que o pensamento é governado pelas mesmas leis em todos os seres humanos, daí concluir-se que deveria a língua refletir essas mesmas leis, sendo possível, pois, a elaboração de uma gramática geral, comum a todas as línguas.”
Considerando o contexto apresentado, é correto afirmar que:
Tinham em mente o propósito de revelar a unidade linguística subjacente às distintas gramáticas das diferentes línguas consideradas, em sua função, comunicar o pensamento.
Os gramáticos de Port-Royal se preocuparam em inventar novos sistemas de comunicação, expondo uma teoria geral de gramática por meio de línguas como latim e o inglês.
Os gramáticos de Port-Royal não fizeram prevalecer as exigências da razão humana sobre a autoridade e, nas suas atividades de ensino, basearam-se mais em Descartes do que em Aristóteles.
Tiveram a necessidade de refletir sobre a criação de novas linguagens, principalmente aquela destinada aos gestos, para tornar o comércio mais fácil, unir as igrejas e desenvolver a ciência criptográfica.
Esses estudiosos deixaram o legado das dez classes de palavras que conhecemos hoje, classificando-as sintático e semanticamente a língua, sistematizando-a.
Segundo Robins (2004), gramática de Varrão seria “o conhecimento sistemático do uso linguístico da maioria dos poetas, historiadores e oradores”, sendo, praticamente, uma cópia da definição de Dionísio de Trácia.
Partindo desse pressuposto e dos estudos realizados por você, é possível afirmar que:
Varrão, além de adaptar ao estudo do latim as ideias de seus predecessores, não soube tirar proveito das ideias dos estudiosos da época, acompanhando as próprias afirmações e conclusões com comentários e explicações.
Uma das principais contribuições de Varrão diz respeito à variação sistemática que ele chamou de variação linguística, sendo o primeiro a apresentar esse conceito.
Varrão era um gramático romano e dividiu os estudos linguísticos em etimologia, morfologia e sintaxe.
A linguagem, para Varrão, desenvolveu-se com base em um conjunto ilimitado de palavras que foram aceitas para representar o mundo real.
Morfologia, segundo Varrão e a gramática tradicional, era o estudo da combinação das palavras dentro de uma estrutura.
Atente-se para o trecho a seguir e responda ao que lhe é solicitado.
Entre os romanos, a abordagem filosófica dos gregos deu margem a uma gramática normativa mais estrita. Os problemas filosóficos da linguagem, levantados pelos gregos, foram seguidos pelos estudiosos romanos. O objetivo principal da gramática latina é o “Estudo do Certo e Errado”, ela 165 História da Ciência linguística - Roma Aula também vinha tentando incessantemente manter o latim clássico em face da fala plebeia e da fala provinciana das populações heterogêneas, assim 13 como os estoicos fizeram com a língua grega. (Disponível em: < http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/12474703042012Linguistica_Aula_13.pdf> Acesso em 17 jan. 2018).
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O desaparecimento político do império romano não impediu que ele fosse visto, ao longo dos séculos, como exemplo de ordem universal a ser imitado
PORQUE
II. O cristianismo não consegue apresentar a universalidade desejada nos estudos linguísticos, pois a igreja constrói uma estrutura que aproveita em boa parte os modelos de divisões administrativas do império, quebrando toda e qualquer tradição do estudo dessa língua.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Nas palavras de Dias et al (2010, p. 60), “[...] os alemães Franz Bopp, J. Grimm e W. Von Humbolt e o dinamarquês Ramus Rask são os mais importantes linguistas do início do século XIX, dos quais Rask, Grimm e Bopp são considerados os fundadores da Linguística Histórico-Científica.”
Dessa maneira, relacione os autores e seus respectivos “marcos” que os delimitaram como tais grandes estudiosos.
(1) Ramus Rask
(2) Jacob Grimm
(3) Franz Boop
(4) Wilhelm von Humboldt
( ) Formulava questões de Linguística Geral, as quais ele mesmo procurou solucionar, apoiando-se o que sabia e no que aprendeu com Boop e com outros estudiosos.
( ) Constituiu uma teoria apriorística, que muitas vezes se choca com a realidade dos fatos linguísticos.
( ) Constituiu uma lei que compara as línguas germânicas com outras línguas indo-europeias, no que se refere às correspondências fonéticas, relacionando três diferentes séries de consoantes.
( ) Explica as principais correspondências entre as línguas germânicas por uma mutação surgida no período pré-histórico germânico: as consoantes aspiradas do indo-europeu tornaram não aspiradas.
A opção correta é:
1, 2, 3, 4.
3, 2, 1, 4.
4, 3, 2, 1.
2, 3, 1, 4.
4, 2, 1, 3.
Analise os textos abaixo e responda ao que se pede.
TEXTO I
TEXTO II
Como sabemos, os gregos foram, na Europa, os iniciados dos estudos que chamamos de “Ciência Linguística”. Foi na Grécia que se originou a gramática tradicional, porém como parte da Filosofia. Apesar da preocupação dos gregos ser apenas com sua língua, eles tinham consciência de outras línguas e das próprias diferenças dialetais, na qual os habitantes viam apenas como uma variação da mesma língua que os mantinha unidos num só povo.
Partindo dos textos I e II, é possível afirmar que:
Foi com a civilização americana que se desenvolveu, pela primeira vez, na história da humanidade, uma vontade insaciável de indagação sobre a realidade que rodeava e sobre a maneira de ser do homem no universo.
Podemos acompanhar o desenvolvimento da especulação linguística consciente, ou seja, a reflexão dos homens sobre a natureza e o uso de sua linguagem, em cada espaço territorial, a partir do período clássico da literatura grega.
Os gregos não observavam a existência de povos, línguas distintas e de dialetos entre os povos que faziam parte do mesmo país.
Os estudos dizem que os gregos foram os primeiros que iniciaram o estudo sistemático da linguagem, porém, por meio da análise do texto I, é possível identificar que essa afirmação está incorreta, devido ao grande número de dialetos existentes no mesmo país.
Sócrates, Platão e Aristóteles tentaram recorrer aos estudos literários para compor algumas teorias relativas à linguagem, pois era somente nesse ambiente em que era possível observar a língua em uso efetivo.
Segundo Cyranka (2014, p. 165),
Coseriu (1980, p.8) demonstra que ‘[...] também a organização atual das disciplinas linguísticas retoma de certo modo a tradicional, criada pelos gregos’ e reconhece, na divisão dos estudos antigos e medievais entre gramática, retórica e dialética, os modernos estudos de semântica, pragmática e sintaxe lógica da linguagem.”
Nesse sentido, é importante citar os nomes das oito classes, juntamente com suas definições, como exemplo de concisão terminológica e de aplicação à linguística, principalmente aos métodos de classificação que ainda permeia os nossos estudos. A partir disso, relacione as classes gramaticais e suas respectivas classificações.
(1) ônoma (nome)
(2) rhêma (verbo)
(3) metoché (particípio)
(4) árthron (artigo)
(5) antonymía (pronome)
(6) próthesis (preposição)
(7) epírrhema (advérbio)
(8) sýndesmos (conjunção)
( ) parte do discurso que funciona como elemento de ligação e que ainda ajuda na interpretação do enunciado.
( ) parte do discurso que não possui flexão e que modifica ou acompanha o rhêma.
( ) parte do discurso que se coloca antes de outras palavras no domínio da composição ou da sintaxe.
( ) parte do discurso que se pode substituir por um nome e que leva a marca da pessoa.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que vem antes ou depois dos nomes.
( ) parte do discurso que compartilha das características do verbo e do nome.
( ) parte do discurso sem flexão de caso, mas flexionada em tempo, pessoa e número, que significa atividade ou processo executado ou experimentado.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que significa pessoa ou coisa.
A opção correta está em:
Tinham em mente o propósito de revelar a unidade linguística subjacente às distintas gramáticas das diferentes línguas consideradas, em sua função, comunicar o pensamento.
Os gramáticos de Port-Royal se preocuparam em inventar novos sistemas de comunicação, expondo uma teoria geral de gramática por meio de línguas como latim e o inglês.
Os gramáticos de Port-Royal não fizeram prevalecer as exigências da razão humana sobre a autoridade e, nas suas atividades de ensino, basearam-se mais em Descartes do que em Aristóteles.
Tiveram a necessidade de refletir sobre a criação de novas linguagens, principalmente aquela destinada aos gestos, para tornar o comércio mais fácil, unir as igrejas e desenvolver a ciência criptográfica.
Esses estudiosos deixaram o legado das dez classes de palavras que conhecemos hoje, classificando-as sintático e semanticamente a língua, sistematizando-a.
Segundo Robins (2004), gramática de Varrão seria “o conhecimento sistemático do uso linguístico da maioria dos poetas, historiadores e oradores”, sendo, praticamente, uma cópia da definição de Dionísio de Trácia.
Partindo desse pressuposto e dos estudos realizados por você, é possível afirmar que:
Varrão, além de adaptar ao estudo do latim as ideias de seus predecessores, não soube tirar proveito das ideias dos estudiosos da época, acompanhando as próprias afirmações e conclusões com comentários e explicações.
Uma das principais contribuições de Varrão diz respeito à variação sistemática que ele chamou de variação linguística, sendo o primeiro a apresentar esse conceito.
Varrão era um gramático romano e dividiu os estudos linguísticos em etimologia, morfologia e sintaxe.
A linguagem, para Varrão, desenvolveu-se com base em um conjunto ilimitado de palavras que foram aceitas para representar o mundo real.
Morfologia, segundo Varrão e a gramática tradicional, era o estudo da combinação das palavras dentro de uma estrutura.
Atente-se para o trecho a seguir e responda ao que lhe é solicitado.
Entre os romanos, a abordagem filosófica dos gregos deu margem a uma gramática normativa mais estrita. Os problemas filosóficos da linguagem, levantados pelos gregos, foram seguidos pelos estudiosos romanos. O objetivo principal da gramática latina é o “Estudo do Certo e Errado”, ela 165 História da Ciência linguística - Roma Aula também vinha tentando incessantemente manter o latim clássico em face da fala plebeia e da fala provinciana das populações heterogêneas, assim 13 como os estoicos fizeram com a língua grega. (Disponível em: < http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/12474703042012Linguistica_Aula_13.pdf> Acesso em 17 jan. 2018).
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O desaparecimento político do império romano não impediu que ele fosse visto, ao longo dos séculos, como exemplo de ordem universal a ser imitado
PORQUE
II. O cristianismo não consegue apresentar a universalidade desejada nos estudos linguísticos, pois a igreja constrói uma estrutura que aproveita em boa parte os modelos de divisões administrativas do império, quebrando toda e qualquer tradição do estudo dessa língua.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Nas palavras de Dias et al (2010, p. 60), “[...] os alemães Franz Bopp, J. Grimm e W. Von Humbolt e o dinamarquês Ramus Rask são os mais importantes linguistas do início do século XIX, dos quais Rask, Grimm e Bopp são considerados os fundadores da Linguística Histórico-Científica.”
Dessa maneira, relacione os autores e seus respectivos “marcos” que os delimitaram como tais grandes estudiosos.
(1) Ramus Rask
(2) Jacob Grimm
(3) Franz Boop
(4) Wilhelm von Humboldt
( ) Formulava questões de Linguística Geral, as quais ele mesmo procurou solucionar, apoiando-se o que sabia e no que aprendeu com Boop e com outros estudiosos.
( ) Constituiu uma teoria apriorística, que muitas vezes se choca com a realidade dos fatos linguísticos.
( ) Constituiu uma lei que compara as línguas germânicas com outras línguas indo-europeias, no que se refere às correspondências fonéticas, relacionando três diferentes séries de consoantes.
( ) Explica as principais correspondências entre as línguas germânicas por uma mutação surgida no período pré-histórico germânico: as consoantes aspiradas do indo-europeu tornaram não aspiradas.
A opção correta é:
1, 2, 3, 4.
3, 2, 1, 4.
4, 3, 2, 1.
2, 3, 1, 4.
4, 2, 1, 3.
Analise os textos abaixo e responda ao que se pede.
TEXTO I
TEXTO II
Como sabemos, os gregos foram, na Europa, os iniciados dos estudos que chamamos de “Ciência Linguística”. Foi na Grécia que se originou a gramática tradicional, porém como parte da Filosofia. Apesar da preocupação dos gregos ser apenas com sua língua, eles tinham consciência de outras línguas e das próprias diferenças dialetais, na qual os habitantes viam apenas como uma variação da mesma língua que os mantinha unidos num só povo.
Partindo dos textos I e II, é possível afirmar que:
Foi com a civilização americana que se desenvolveu, pela primeira vez, na história da humanidade, uma vontade insaciável de indagação sobre a realidade que rodeava e sobre a maneira de ser do homem no universo.
Podemos acompanhar o desenvolvimento da especulação linguística consciente, ou seja, a reflexão dos homens sobre a natureza e o uso de sua linguagem, em cada espaço territorial, a partir do período clássico da literatura grega.
Os gregos não observavam a existência de povos, línguas distintas e de dialetos entre os povos que faziam parte do mesmo país.
Os estudos dizem que os gregos foram os primeiros que iniciaram o estudo sistemático da linguagem, porém, por meio da análise do texto I, é possível identificar que essa afirmação está incorreta, devido ao grande número de dialetos existentes no mesmo país.
Sócrates, Platão e Aristóteles tentaram recorrer aos estudos literários para compor algumas teorias relativas à linguagem, pois era somente nesse ambiente em que era possível observar a língua em uso efetivo.
Segundo Cyranka (2014, p. 165),
Coseriu (1980, p.8) demonstra que ‘[...] também a organização atual das disciplinas linguísticas retoma de certo modo a tradicional, criada pelos gregos’ e reconhece, na divisão dos estudos antigos e medievais entre gramática, retórica e dialética, os modernos estudos de semântica, pragmática e sintaxe lógica da linguagem.”
Nesse sentido, é importante citar os nomes das oito classes, juntamente com suas definições, como exemplo de concisão terminológica e de aplicação à linguística, principalmente aos métodos de classificação que ainda permeia os nossos estudos. A partir disso, relacione as classes gramaticais e suas respectivas classificações.
(1) ônoma (nome)
(2) rhêma (verbo)
(3) metoché (particípio)
(4) árthron (artigo)
(5) antonymía (pronome)
(6) próthesis (preposição)
(7) epírrhema (advérbio)
(8) sýndesmos (conjunção)
( ) parte do discurso que funciona como elemento de ligação e que ainda ajuda na interpretação do enunciado.
( ) parte do discurso que não possui flexão e que modifica ou acompanha o rhêma.
( ) parte do discurso que se coloca antes de outras palavras no domínio da composição ou da sintaxe.
( ) parte do discurso que se pode substituir por um nome e que leva a marca da pessoa.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que vem antes ou depois dos nomes.
( ) parte do discurso que compartilha das características do verbo e do nome.
( ) parte do discurso sem flexão de caso, mas flexionada em tempo, pessoa e número, que significa atividade ou processo executado ou experimentado.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que significa pessoa ou coisa.
A opção correta está em:
Varrão, além de adaptar ao estudo do latim as ideias de seus predecessores, não soube tirar proveito das ideias dos estudiosos da época, acompanhando as próprias afirmações e conclusões com comentários e explicações.
Uma das principais contribuições de Varrão diz respeito à variação sistemática que ele chamou de variação linguística, sendo o primeiro a apresentar esse conceito.
Varrão era um gramático romano e dividiu os estudos linguísticos em etimologia, morfologia e sintaxe.
A linguagem, para Varrão, desenvolveu-se com base em um conjunto ilimitado de palavras que foram aceitas para representar o mundo real.
Morfologia, segundo Varrão e a gramática tradicional, era o estudo da combinação das palavras dentro de uma estrutura.
Atente-se para o trecho a seguir e responda ao que lhe é solicitado.
Entre os romanos, a abordagem filosófica dos gregos deu margem a uma gramática normativa mais estrita. Os problemas filosóficos da linguagem, levantados pelos gregos, foram seguidos pelos estudiosos romanos. O objetivo principal da gramática latina é o “Estudo do Certo e Errado”, ela 165 História da Ciência linguística - Roma Aula também vinha tentando incessantemente manter o latim clássico em face da fala plebeia e da fala provinciana das populações heterogêneas, assim 13 como os estoicos fizeram com a língua grega. (Disponível em: < http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/12474703042012Linguistica_Aula_13.pdf> Acesso em 17 jan. 2018).
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O desaparecimento político do império romano não impediu que ele fosse visto, ao longo dos séculos, como exemplo de ordem universal a ser imitado
PORQUE
II. O cristianismo não consegue apresentar a universalidade desejada nos estudos linguísticos, pois a igreja constrói uma estrutura que aproveita em boa parte os modelos de divisões administrativas do império, quebrando toda e qualquer tradição do estudo dessa língua.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Nas palavras de Dias et al (2010, p. 60), “[...] os alemães Franz Bopp, J. Grimm e W. Von Humbolt e o dinamarquês Ramus Rask são os mais importantes linguistas do início do século XIX, dos quais Rask, Grimm e Bopp são considerados os fundadores da Linguística Histórico-Científica.”
Dessa maneira, relacione os autores e seus respectivos “marcos” que os delimitaram como tais grandes estudiosos.
(1) Ramus Rask
(2) Jacob Grimm
(3) Franz Boop
(4) Wilhelm von Humboldt
( ) Formulava questões de Linguística Geral, as quais ele mesmo procurou solucionar, apoiando-se o que sabia e no que aprendeu com Boop e com outros estudiosos.
( ) Constituiu uma teoria apriorística, que muitas vezes se choca com a realidade dos fatos linguísticos.
( ) Constituiu uma lei que compara as línguas germânicas com outras línguas indo-europeias, no que se refere às correspondências fonéticas, relacionando três diferentes séries de consoantes.
( ) Explica as principais correspondências entre as línguas germânicas por uma mutação surgida no período pré-histórico germânico: as consoantes aspiradas do indo-europeu tornaram não aspiradas.
A opção correta é:
1, 2, 3, 4.
3, 2, 1, 4.
4, 3, 2, 1.
2, 3, 1, 4.
4, 2, 1, 3.
Analise os textos abaixo e responda ao que se pede.
TEXTO I
TEXTO II
Como sabemos, os gregos foram, na Europa, os iniciados dos estudos que chamamos de “Ciência Linguística”. Foi na Grécia que se originou a gramática tradicional, porém como parte da Filosofia. Apesar da preocupação dos gregos ser apenas com sua língua, eles tinham consciência de outras línguas e das próprias diferenças dialetais, na qual os habitantes viam apenas como uma variação da mesma língua que os mantinha unidos num só povo.
Partindo dos textos I e II, é possível afirmar que:
Foi com a civilização americana que se desenvolveu, pela primeira vez, na história da humanidade, uma vontade insaciável de indagação sobre a realidade que rodeava e sobre a maneira de ser do homem no universo.
Podemos acompanhar o desenvolvimento da especulação linguística consciente, ou seja, a reflexão dos homens sobre a natureza e o uso de sua linguagem, em cada espaço territorial, a partir do período clássico da literatura grega.
Os gregos não observavam a existência de povos, línguas distintas e de dialetos entre os povos que faziam parte do mesmo país.
Os estudos dizem que os gregos foram os primeiros que iniciaram o estudo sistemático da linguagem, porém, por meio da análise do texto I, é possível identificar que essa afirmação está incorreta, devido ao grande número de dialetos existentes no mesmo país.
Sócrates, Platão e Aristóteles tentaram recorrer aos estudos literários para compor algumas teorias relativas à linguagem, pois era somente nesse ambiente em que era possível observar a língua em uso efetivo.
Segundo Cyranka (2014, p. 165),
Coseriu (1980, p.8) demonstra que ‘[...] também a organização atual das disciplinas linguísticas retoma de certo modo a tradicional, criada pelos gregos’ e reconhece, na divisão dos estudos antigos e medievais entre gramática, retórica e dialética, os modernos estudos de semântica, pragmática e sintaxe lógica da linguagem.”
Nesse sentido, é importante citar os nomes das oito classes, juntamente com suas definições, como exemplo de concisão terminológica e de aplicação à linguística, principalmente aos métodos de classificação que ainda permeia os nossos estudos. A partir disso, relacione as classes gramaticais e suas respectivas classificações.
(1) ônoma (nome)
(2) rhêma (verbo)
(3) metoché (particípio)
(4) árthron (artigo)
(5) antonymía (pronome)
(6) próthesis (preposição)
(7) epírrhema (advérbio)
(8) sýndesmos (conjunção)
( ) parte do discurso que funciona como elemento de ligação e que ainda ajuda na interpretação do enunciado.
( ) parte do discurso que não possui flexão e que modifica ou acompanha o rhêma.
( ) parte do discurso que se coloca antes de outras palavras no domínio da composição ou da sintaxe.
( ) parte do discurso que se pode substituir por um nome e que leva a marca da pessoa.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que vem antes ou depois dos nomes.
( ) parte do discurso que compartilha das características do verbo e do nome.
( ) parte do discurso sem flexão de caso, mas flexionada em tempo, pessoa e número, que significa atividade ou processo executado ou experimentado.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que significa pessoa ou coisa.
A opção correta está em:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Nas palavras de Dias et al (2010, p. 60), “[...] os alemães Franz Bopp, J. Grimm e W. Von Humbolt e o dinamarquês Ramus Rask são os mais importantes linguistas do início do século XIX, dos quais Rask, Grimm e Bopp são considerados os fundadores da Linguística Histórico-Científica.”
Dessa maneira, relacione os autores e seus respectivos “marcos” que os delimitaram como tais grandes estudiosos.
(1) Ramus Rask
(2) Jacob Grimm
(3) Franz Boop
(4) Wilhelm von Humboldt
( ) Formulava questões de Linguística Geral, as quais ele mesmo procurou solucionar, apoiando-se o que sabia e no que aprendeu com Boop e com outros estudiosos.
( ) Constituiu uma teoria apriorística, que muitas vezes se choca com a realidade dos fatos linguísticos.
( ) Constituiu uma lei que compara as línguas germânicas com outras línguas indo-europeias, no que se refere às correspondências fonéticas, relacionando três diferentes séries de consoantes.
( ) Explica as principais correspondências entre as línguas germânicas por uma mutação surgida no período pré-histórico germânico: as consoantes aspiradas do indo-europeu tornaram não aspiradas.
A opção correta é:
1, 2, 3, 4.
3, 2, 1, 4.
4, 3, 2, 1.
2, 3, 1, 4.
4, 2, 1, 3.
Analise os textos abaixo e responda ao que se pede.
TEXTO I
TEXTO II
Como sabemos, os gregos foram, na Europa, os iniciados dos estudos que chamamos de “Ciência Linguística”. Foi na Grécia que se originou a gramática tradicional, porém como parte da Filosofia. Apesar da preocupação dos gregos ser apenas com sua língua, eles tinham consciência de outras línguas e das próprias diferenças dialetais, na qual os habitantes viam apenas como uma variação da mesma língua que os mantinha unidos num só povo.
Partindo dos textos I e II, é possível afirmar que:
Foi com a civilização americana que se desenvolveu, pela primeira vez, na história da humanidade, uma vontade insaciável de indagação sobre a realidade que rodeava e sobre a maneira de ser do homem no universo.
Podemos acompanhar o desenvolvimento da especulação linguística consciente, ou seja, a reflexão dos homens sobre a natureza e o uso de sua linguagem, em cada espaço territorial, a partir do período clássico da literatura grega.
Os gregos não observavam a existência de povos, línguas distintas e de dialetos entre os povos que faziam parte do mesmo país.
Os estudos dizem que os gregos foram os primeiros que iniciaram o estudo sistemático da linguagem, porém, por meio da análise do texto I, é possível identificar que essa afirmação está incorreta, devido ao grande número de dialetos existentes no mesmo país.
Sócrates, Platão e Aristóteles tentaram recorrer aos estudos literários para compor algumas teorias relativas à linguagem, pois era somente nesse ambiente em que era possível observar a língua em uso efetivo.
Segundo Cyranka (2014, p. 165),
Coseriu (1980, p.8) demonstra que ‘[...] também a organização atual das disciplinas linguísticas retoma de certo modo a tradicional, criada pelos gregos’ e reconhece, na divisão dos estudos antigos e medievais entre gramática, retórica e dialética, os modernos estudos de semântica, pragmática e sintaxe lógica da linguagem.”
Nesse sentido, é importante citar os nomes das oito classes, juntamente com suas definições, como exemplo de concisão terminológica e de aplicação à linguística, principalmente aos métodos de classificação que ainda permeia os nossos estudos. A partir disso, relacione as classes gramaticais e suas respectivas classificações.
(1) ônoma (nome)
(2) rhêma (verbo)
(3) metoché (particípio)
(4) árthron (artigo)
(5) antonymía (pronome)
(6) próthesis (preposição)
(7) epírrhema (advérbio)
(8) sýndesmos (conjunção)
( ) parte do discurso que funciona como elemento de ligação e que ainda ajuda na interpretação do enunciado.
( ) parte do discurso que não possui flexão e que modifica ou acompanha o rhêma.
( ) parte do discurso que se coloca antes de outras palavras no domínio da composição ou da sintaxe.
( ) parte do discurso que se pode substituir por um nome e que leva a marca da pessoa.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que vem antes ou depois dos nomes.
( ) parte do discurso que compartilha das características do verbo e do nome.
( ) parte do discurso sem flexão de caso, mas flexionada em tempo, pessoa e número, que significa atividade ou processo executado ou experimentado.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que significa pessoa ou coisa.
A opção correta está em:
1, 2, 3, 4.
3, 2, 1, 4.
4, 3, 2, 1.
2, 3, 1, 4.
4, 2, 1, 3.
Analise os textos abaixo e responda ao que se pede.
TEXTO I
TEXTO II
Como sabemos, os gregos foram, na Europa, os iniciados dos estudos que chamamos de “Ciência Linguística”. Foi na Grécia que se originou a gramática tradicional, porém como parte da Filosofia. Apesar da preocupação dos gregos ser apenas com sua língua, eles tinham consciência de outras línguas e das próprias diferenças dialetais, na qual os habitantes viam apenas como uma variação da mesma língua que os mantinha unidos num só povo.
Partindo dos textos I e II, é possível afirmar que:
Foi com a civilização americana que se desenvolveu, pela primeira vez, na história da humanidade, uma vontade insaciável de indagação sobre a realidade que rodeava e sobre a maneira de ser do homem no universo.
Podemos acompanhar o desenvolvimento da especulação linguística consciente, ou seja, a reflexão dos homens sobre a natureza e o uso de sua linguagem, em cada espaço territorial, a partir do período clássico da literatura grega.
Os gregos não observavam a existência de povos, línguas distintas e de dialetos entre os povos que faziam parte do mesmo país.
Os estudos dizem que os gregos foram os primeiros que iniciaram o estudo sistemático da linguagem, porém, por meio da análise do texto I, é possível identificar que essa afirmação está incorreta, devido ao grande número de dialetos existentes no mesmo país.
Sócrates, Platão e Aristóteles tentaram recorrer aos estudos literários para compor algumas teorias relativas à linguagem, pois era somente nesse ambiente em que era possível observar a língua em uso efetivo.
Segundo Cyranka (2014, p. 165),
Coseriu (1980, p.8) demonstra que ‘[...] também a organização atual das disciplinas linguísticas retoma de certo modo a tradicional, criada pelos gregos’ e reconhece, na divisão dos estudos antigos e medievais entre gramática, retórica e dialética, os modernos estudos de semântica, pragmática e sintaxe lógica da linguagem.”
Nesse sentido, é importante citar os nomes das oito classes, juntamente com suas definições, como exemplo de concisão terminológica e de aplicação à linguística, principalmente aos métodos de classificação que ainda permeia os nossos estudos. A partir disso, relacione as classes gramaticais e suas respectivas classificações.
(1) ônoma (nome)
(2) rhêma (verbo)
(3) metoché (particípio)
(4) árthron (artigo)
(5) antonymía (pronome)
(6) próthesis (preposição)
(7) epírrhema (advérbio)
(8) sýndesmos (conjunção)
( ) parte do discurso que funciona como elemento de ligação e que ainda ajuda na interpretação do enunciado.
( ) parte do discurso que não possui flexão e que modifica ou acompanha o rhêma.
( ) parte do discurso que se coloca antes de outras palavras no domínio da composição ou da sintaxe.
( ) parte do discurso que se pode substituir por um nome e que leva a marca da pessoa.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que vem antes ou depois dos nomes.
( ) parte do discurso que compartilha das características do verbo e do nome.
( ) parte do discurso sem flexão de caso, mas flexionada em tempo, pessoa e número, que significa atividade ou processo executado ou experimentado.
( ) parte do discurso que possui flexão de caso e que significa pessoa ou coisa.
A opção correta está em:
Foi com a civilização americana que se desenvolveu, pela primeira vez, na história da humanidade, uma vontade insaciável de indagação sobre a realidade que rodeava e sobre a maneira de ser do homem no universo.
Podemos acompanhar o desenvolvimento da especulação linguística consciente, ou seja, a reflexão dos homens sobre a natureza e o uso de sua linguagem, em cada espaço territorial, a partir do período clássico da literatura grega.
Os gregos não observavam a existência de povos, línguas distintas e de dialetos entre os povos que faziam parte do mesmo país.
Os estudos dizem que os gregos foram os primeiros que iniciaram o estudo sistemático da linguagem, porém, por meio da análise do texto I, é possível identificar que essa afirmação está incorreta, devido ao grande número de dialetos existentes no mesmo país.
Sócrates, Platão e Aristóteles tentaram recorrer aos estudos literários para compor algumas teorias relativas à linguagem, pois era somente nesse ambiente em que era possível observar a língua em uso efetivo.